di
Alfredo Lissoni
Novas pesquisas do arquivo
demonstram, de forma inequívoca, a
ligação entre Guglielmo Marconi e os professores do Gabinetto RS/33. E,
entretanto, verifica-se que no momento
dos avistamentos de OVNIs, Mussolini
ordenou que todas as testemunhas desaparecessem. A bem ou a mal ...
Após
o clamor suscitado nos meios de comunicação
nacionais, no início de Maio, o autor recebeu um pedido de um encontro, em
Milão, da parte de um piloto militar, intrigado com a correspondência do
Gabinete RS/33.
Também
participou na entrevista, o colega Gigi Barone, que é o meu braço direito na
gestão da secção milaneza do CUN. O nosso interlocutor, do qual obviamente,
respeitamos o pedido de anonimato, não era apenas um especialista em serviços
secretos militares, mas também um apaixonado de História Contemporânea e coleccionador
dos documentos do Ventennio fascista. (N.da T. http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia_fascista
)
Portanto, estava em posição de ser capaz de
fornecer informações úteis sobre a correspondência de Mussolini. Mostramos-lhe os documentos e estes, que
confirmaram a exactidão de alguns procedimentos, como o uso da palavra lampo, actualmente em vigor nas forças
armadas, como uma indicação da urgência de um documento; mas manteve-se céptico
sobre o grau de secretismo dos telegramas da Agência Stefani e da nota pessoal do Senado, rotulada de riservatissimi
= confidencial, e referente à aterragem de um OVNI na Lombardia; o nosso
interlocutor, fez notar que para eventos desse tipo, seria mais adequada um
grau de cobertura bastante mais
rigorosa, como secreto ou ultra-secreto, e ressaltou que mesmo hoje, estas
classificações não são senão as mais baixas, pois são seguidas, pelo menos, por
outras dez ainda mais impenetráveis.
A RODA VOADORA ALEMÃ
O
autor, estimulado por esta consideração, decidiu focar parte das suas próprias
investigações nessa direcção.
De
facto, parecia óbvio, nos moldes do que aconteceu muitos anos depois, em
Roswell que, inicialmente, as autoridades governamentais não tivessem avaliado
plenamente, a importância do evento ufulógico. E, ao aplicar uma censura
imediata, não tinham adoptado medidas de sigilo
ainda mais rigorosas, como teriam sido impostas pelos militares. Na
verdade, esta atitude um pouco contraditória, graças à qual aconteceram as
fugas de notícias que nos permitiram reconstruir o caso, embora com 67 anos de atraso, também foi confirmada
pelo misterioso Sr. X.
Ele,
numa carta dirigida a outra publicação
do sector, que se declarava céptica sobre os arquivos, sublinhou que só
ocasionalmente o Gabinete RS/33 havia aceite a tese extremamente
desestabilizadora dos UFOs; a crença dominante era de que as outras naves
aéreas misteriosas não convencionais e misteriosas, não eram senão armas
secretas de alguma potência estrangeira. Mas qual?
O
facto de que, nos telegramas da Agência
Stefani sobre a recuperação de um disco na Lombardia, aparecia a palavra reservadíssimo em vez de secretíssimo
só poderia ser explicado pela crença de que o OVNI tinha sido confundido com
uma arma desconhecida, italiana ou alemã.
Para
apoiar esta tese, eu precisava de ter provas que, na época, chegaram atempadamente. Depois de uma busca exaustiva na biblioteca, o autor encontrou um
tomo de 1930, assinado por E. Roggiero e editado pelos funcionários da Hoepli
milaneza, intitulado "Enigmas da Ciência Moderna." O volume II, que
trata da tecnologia no momento do Fascismo, refere-se, em determinado momento, à
colonização do Espaço, o que teria sido possível graças a um ... disco voador alemão!
"O
alemão Nordung propõe no seu livro, empregar a força motriz do sol, captada por
meio de espelhos colectores dos seus raios, para fazer subir para as regiões
supremas, uma roda voadora que poderá conter no seu interior, viajantes
espaciais", comentava brevemente o texto, mas tinha dois desenhos da nave,
de forma não inequivoca.Sendo
o livro de 1930, era claro que o protótipo alemão, era semelhante, em tudo e por
tudo, a um OVNI moderno, que fosse anterior àquela data.
A
Regia Aeronautica Militare italiana, que era boa amiga da Alemanha, certamente estava
ao corrente deste dispositivo; é lícito inferir que quando o UFO lombardo
aterrou no nosso solo, os escalões superiores do fascismo que ordenaram a
recuperação, deviam pensar ser algum protótipo proveniente da vizinha Alemanha
(em linha recta, não muito longe da Alta Itália.) Isso explicava por que motivo o procedimento de segurança não
foi particularmente restritivo, como também a fuga das notícias. E não só. No mesmo período (com precisão, no
dia anterior à aterragem lombarda) a revista “Il Balilla” tinha publicado as
fotos de um curioso protótipo nosso, o aeroplano tubular, de um certo Engenheiro Stipa, de formas bastante
diferentes dos aviões tradicionais. Talvez houvesse alguns que, ao encontrar-se
perante o disco da Lombardia, pensassem ser alguma nova diabrura nossa.
FAÇAM DESAPARECER AS
TESTEMUNHAS
No
entanto, a desilusão veio logo em seguida, quando os serviços secretos do Duce
se encontraram diante de algo realmente estranho à nossa cultura (nunca este
termo foi mais apropriado). Tratava-se do violento acobertamento imposto
imediatamente após a reformulação dos chumbos jornalísticos; censura completa
da notícia na imprensa nacional; prisão das testemunhas, advertindo todos os
homens da O.V.R.A., em toda a península. E acima de tudo, pesadas multas e
processos contra os que se atrevessem a dizer alguma coisa.
E
assim, Bruno, o prefeito de Milão, foi de repente, "promovido e
mudado" e substituído por Gaetano Laino, de Trieste; muito mais infeliz
foi Moretti, que foi mencionado numa missiva da Agência Stefani, enviada por Mister X e dirigida a um certo Alfredo. Moretti, presumivelmente, teve um fim inglório
(no texto também menciona um "caso precedente e semelhante, que terminou
com a internamento num manicómio.) Deste último, podemos dizer que o
identificamos com boa aproximação. Chamava-se Ugo Moretti, viveu em Roma, era um jornalista abertamente do regime (o que
explica como poderia estar sabedor da existência do Majestic 12 fascista);
escrevia para um jornal para rapazes, intitulado "Ano XII" (mais
tarde "Ano XIII"). Evidentemente, sem pensar estar a fazer nada de errado, escreveu sobre o Gabinete RS/33
ou sobre os avistamentos de OVNIs; não sabemos qual foi o seu o fim, mas a carta
divulgada por Mister X deixa antever as suspeitas mais sombrias: na carta, um
cronista da Agência Stefani (cuja assinatura é também a mesma dos telegramas de
1933 e da carta a Ciano sobre os avistamentos de 1936), lamentou aquele Alfredo, provavelmente um colega de
Milão, talvez ele também, colaborador do "Ano XII". Verificamos a
lista de colaboradores de apelido "Alfredo" do jornal "Ano
XII": existia apenas dois, um em Milão, Alfredo Liotto; e um, em Messina,
Alfredo Occhio.
Também
o piloto francês deve ter tido um final terrível, porque esteve a filmar e a
fotografar um Ovni nos Alpes Marítimos (aqui Mister X foi evasivo). De facto, o
divulgador anónimo dos arquivos fascistas, enviou outra publicação, como um
desafio, um retalho de jornal sem data, que desmentia a "hipótese estranha
do desaparecimento de um aviador". O jornal relatava: "Após o
desaparecimento de um sargento aviador francês, que não regressou de uma viagem
aos Alpes Marítimos, alguns jornais estrangeiros têm sugerido a hipótese de que
ele, depois de ter atravessado o território italiano, tenha sido preso pelas nossas
autoridades de fronteira" . Acrescentando:
"Somos capazes de desmentir esses rumores fantásticos, nenhuma prisão
deste tipo foi levada a cabo pelos departamentos da nossa fronteira".
Mister X pedia ao ufólogo para "provar a si mesmo o que é o tecido do
pesquisador”.
“Dê
uma vista de ollhos à fotocópia do artigo que lhe envio. É datado do verão de 1933: é impossível
discernir o facto que o liga ao ‘affaire’ do Gabinete RS/33?” A resposta será tão impressionante,
perturbadora e intrigante que vai felicitar-se apenas por ter sido capaz de consegui-la
(se é que vai ser bem sucedido ...).
"Há
aquele colega céptico que o teria feito. Mas nós, do CUN, somos mastins/cães de guarda, sim. E encontramos uma
cópia da notícia, que nada mais é (por acaso!), do que despacho da Agência
Stefani, que apareceu nos jornais "L’Italia",
"La sera" e "Regime fascista", respectivamente em
13, 14 e 15 de Agosto de 1933.
Tendo
descoberto que no ficheiro que Mister X tinha enviado em 1996 ao "Resto
del Carlino", havia uma lista de todos os avistamentos entre 1933 e 1940,
incluindo os casos fotografados nos Alpes, era muito fácil descobrir qual era a culpa do misterioso
francês desaparecido no nada: ter documentado a passagem de um UFO.
Como
mera curiosidade, irei relatar, finalmente, o facto de que, quando Italo Balbo,
uma das auroridades máximas do Gabinete RS/33, foi acidentalmente derrubado pela defesa
anti-aérea italiana durante um voo, houve quem insinuasse que tinha sido um
evento premeditado e ordenado secretamente pelo Duce, se bem que o piloto
italiano fosse claramente anti-germânico.
Curiosamente
nos arquivos fascistas são mencionados, com pesar, devido à germanização
gradual do Gabinete RS/33, com excepção dos italianos, a começar pelos
repórteres da Agência Stefani. Outra curiosidade - Balbo, desde 1932, trabalhou em estreita
colaboração com o professor Filippo Eredia, Director do Departamento de
Prognósticos da Regia Aeronautica (ou seja, o Instituto de Meteorologia);
curiosamente, este último, depois da guerra, tornou-se um dos cépticos dos UFOs
clássicos do Departamento...
A
CAMPANHA DA IMPRENSA
Mas,
na minha pesquisa do arquivo não encontrei apenas vestígios dos desaparecimentos
das testemunhas dos OVNIs e dos jornalistas envolvidos nos eventos daquela era
perturbada; encontrei, também, muitas declarações que podem ser lidas hoje como
um projecto de cover up = ocultação bem
definido, levado para diante, a par e passo com um training = uma formação ufológica aparentemente contraditória, ou mesmo
uma aculturação gradual das massas para a aceitação da existência de
extraterrestres.
Esta
tentativa, posta em prática nos últimos anos pelos americanos, talvez já tenha sido implementada no nosso
país, na década de trinta! Sinal, talvez, de que a facção extraterrestre do
Gabinete RS/33, tendia para uma revelação directa, mesmo que controlada e dada
aos poucos, enquanto outros se opunham a ela.
Não
foi somente a "Cronaca prealpina", de 20 de Junho de 1933, a referir,
poucos dias depois, a recuperação do disco da Lombardia, da existência de
marcianos (ver "UFO Notiziario" de Março); a notícia foi divulgada de
forma muito mais detalhada, mesmo no jornal católico "L’Italia", em
21 de Junho e foi claramente um comunicado de imprensa, um despacho de
imprensa; foi depois retomado pela maioria dos jornais, por ordem do Duce!
Durante
o mesmo período várias publicações alinhadas (e quais é que não estavam?) tinham
começado a bombardear os leitores com notícias de astronomia e de vida noutros
planetas, como a revista "Il Balilla",
que entre Junho e Julho de 1933, dedicou ao assunto várias serviços (e no
número de 7/20/33, mencionando claramente a existência de "homens de outros
mundos"); ou como "L’Italiano" que, em Setembro do mesmo ano,
publicou a notícia de que Marte era habitado.
Mas,
quase a querer criar uma boa aposta de confusão, as outras partes também focaram
o desmentido (a revista " L’Illustrazione
italiana ", de 09/03/33 publicou um romance de Lucio D'Ambra, " Angioli della fine di giornata = Anjos ao Fim do
dia" , que escarnecia a vida nos outros planetas) e as insinuações sobre a existência de armas
secretas, mantidas num hangar oculto, como o artigo que apareceu na página três
da "La Stampa", de 17 de Junho de 1933, intitulado " I rifugi degli aerei, hangars nascosti = Os
refúgios das naves, hangares escondidos. "
Certamente
era a facção militarista (com Balbo à cabeça?) que propagandeava a manutenção da
crença da supremacia aérea da Itália fascista; e exultava ao ler títulos, tais
como "A admiração francesa pelo sucesso das Asas fascistas", que
apareceu em "La Stampa" dois dias depois do desaparecimento do piloto
testemunha do OVNI. Claro que não não podiam tolerar que a nossa supremacia
aérea fosse questionada. Qualquer evento em contrário era negado, e as testemunhas
eram suprimidas. Mas
a correspondencia daqueles anos também foi encoberta.
ESCONDER
OS DOCUMENTOS
Nos
diários de Ciano, que vão de 1939 a 1943, não há qualquer vestígio do Gabinete RS/33.
Compreensível, tratando-se de uma comissão secreta. Por outro lado era mais fácil haver menção nos diários da
Petacci, que costumava anotar fielmente o conteúdo de todas as conversas com o seu
amante, Mussolini.
Esse
material (duas embalagens contendo duzentos cartas do Duce e um diário, contendo
eventos históricos de 1933 a 1945) foi apreendido pela polícia, em 1950, e todos
os documentos foram segregados pelo governo da época; apesar dos fortes
protestos dos historiadores (Luciano Garibaldi e Alessandro Zanella à cabeça),
bem como os herdeiros da família
Petacci, pois sobre essas cartas caiu um véu de segredo incompreensível; um
acórdão do Supremo Tribunal, de 12 de Abril de 1956, atribuiu esses documentos ao estado, "pois
contêm referências à política nacional e
estrangeira em Itália" (e, portanto, também às comissões secretas!) e um
decreto (DPR) do Presidente da República, datado de 30 de Setembro de 1963,
estabeleceu o prazo de 50 anos, como sendo o período de duração dos
"segredos de Estado".
Na
realidade, aquele período de tempo já
passou e agora seria possível visualizar esses papéis interessantes, que talvez
pudessem proporcionar ainda mais pistas sobre esta história intrincada; mas,
infelizmente, quando os historiadores Garibaldi e Zanella, em 18 de Abril de 1995, abordaram os Arquivos do
Estado e os do Ministério da Cultura e do Interior, receberam a resposta do
então ministro do Interior, Giorgio Napolitano (PDS) de que "os documentos
continham situações puramente particulares, para as quais o Presidente da
República estabelece uma retenção ainda mais grave: 70 anos" (tive a
confirmação da existência destes procedimentos, na época da minha pesquisa no
Arquivo de Estado de Milão).
No
entanto, Garibaldi e Zanella não desistiram e pediram várias vezes para ver apenas
os diários, aplicando maior pressão aos ministros do governo Dini, mas a
resposta foi sempre negativa, na última vez com o pretexto de que, como
resultado de uma investigação (conduzida por quem? quando?) "não tinham
sido detectadas notícias relevantes para a pesquisa dos estudiosos"!(Mentira
flagrante. Fontes independentes, tais como o historiador Ricciotti Lazzero,
confirmam que os diários tratavam mesmo dos acordos secretos com Winston
Churchill).
A
existência do Gabinete RS/33 provavelmente está documentada nesses papéis, cuja
mudança de classificação foi defendida o ano passado, em vão, até mesmo pelo
famoso Enzo Tortora.
Garibaldi
e Zanella, que não se ocupavam com OVNIs, declararam que "Claretta Petacci
era uma anotadora meticulosa de cada frase, cada palavra de seu homem, confiava
ao seu diário tudo o que gradualmente se tornava sabedora" (e passava à
Gestapo, descobriu-se depois...).
É fácil que falasse também de OVNIS.
Infelizmente,
a pesquisa dos documentos da época, independentemente dos arquivos de Mister X,
é extremamente complicada; muita troca de correspondência foi confiscada por
vários governos (nazis, americanos, e italianos do pós-guerra); o resto foi
destruído pelos bombardeamentos aéreos
(de acordo com os registos do Departamento da Polícia de Milão, ou do aeroporto
de Bresso, em Milão, supostamente envolvidos na recuperação do UFO de 1933).
O MAJESTIC FASCISTA
No
entanto, mais afortunadamente, pesquisas posteriores permitiram-me provar de forma inequívoca, a ligação entre
Marconi e o clã dos professores que estudavam os arquivos fascistas. Desta
ligação incomum, deve dizer-se que Mister X ainda não forneceu qualquer prova,
não mostrou qualquer correspondência da época; em Setembro do ano passado,
tinha enviado, simplesmente, ao ufólogo céptico - culpado de o ter criticado na
imprensa - uma memória escrita em computador que contém os nomes dos membros do
Gabinete RS/33.
Na
folha lia-se: "Outros membros foram, ao longo do tempo, os professores
Dallauri, Pirotta, Crocco, Debbasi, Severi, Bottazzi e Giodani." Precisava
de acreditar na palavra do escritor, pois não existiam cartas da época. Nos números
de Março e Abril do "UFO Notiziario",
apontei então, o facto de que dois desses nomes estavam escritos incorrectamente:
Dallauri para Vallauri e Debbasi para De Blasi (sinal de que a memória
histórica de Mister X não era infalível).
Novas
descobertas deram-me razão, demostrando que Marconi estava realmente ligado a
essas personagens. Vamos ver o que surgiu a partir de pesquisa dos jornais da
época.
Em
14 de Agosto de 1933, imediatamente após o misterioso desaparecimento do
aviador francês, testemunha do OVNI, o Gabinete RS/33 havia convocado uma
reunião extraordinária em Roma. A versão oficial dada à Imprensa para o
lançamento da cimeira, foi um encontro de "membros da Academia de Itália
para a divulgação de uma memória sobre a propagação de microondas a uma
distância considerável" (ou seja, sobre a telegrafia sem fio).
Mas
falou-se, provavelmente, também do caso da foto dos Alpes Marítimos (não se
podia explicar de outra forma, a urgência da reunião, no próprio dia após o facto).
A prova de que Marconi esteve em estreito contacto com o clã dos professores
era os artigos que apareceram nos jornais "Il mattino" e "L’Italia",
em 15 de Agosto, cujo título: "Reuniu-se em sessão extraordinária, a
classe de Ciências Físicas, Ciências Matemáticas e Naturais, da Academia Real
da Itália. Estavam presentes para os LL. EE. Vallauri, vice-presidente, Pirotta,
Bottazzi, Severi, de Blasi, Giordani e
Crocco. Formichi, o anterior vice-presidente e o secretário-geral Volpe também estavam
presentes. Presidia Sua Excelência, Marconi ... ".
Não
podemos saber a que conclusões chegou o Gabinete RS/33, depois de sete anos de
estudos secretos. Se o coronel Corso ainda estivesse vivo, talvez falássemos com ele sobre a engenharia reversa alienígena do Ventennio
fascista; evidentemente que é um exagero, mas ainda surpreende o facto de que
um dos Majestic fascistas, Gaetano Arturo Crocco, apoiasse calorosamente,
naqueles anos e imediatamente após a guerra, a possibilidade factível e a bem
dizer demonstrada de voar no espaço;
como sendo um facto consumado.
Com
um optimismo demasiado suspeito ele, conforme relatado pelo historiador da
ciência Franco Fiorio ", revelou desde 1950 (!) como, mediante o uso mais
eficiente da fusão nuclear, era possível alcançar velocidades próximas da luz e
atravessar as fronteiras do nosso sistema solar, a distâncias equivalentes a 34
anos-luz, contendo cerca de 480 estrelas como o nosso Sol, cada uma das quais
representa um sistema composto de muitos planetas. "Antes de explodir o
fenómeno dos discos voadores, Crocco já conhecia um funcionamento plausível. Só
por coincidência? Duvido ...
Tradutora: Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: http://peacelovelove.blogspot.pt/
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