di Alfredo Lissoni
Quest'ultimo elemento era ricavabile dal lapidario testo presente nei tre
telegrammi, riportanti come intestazione 'Ufficio Telegrafico di Milano', come
mittente la voce prestampata 'Agenzia Stefani - Milano' e come specifica le
dizioni 'riservatissimo - lampo - priorità su tutte le priorità'.
Un primo telegramma, non in possesso degli ufologi ma al quale accennavano
gli altri tre dispacci, sarebbe stato spedito alle 7.30, annunziando
l'atterraggio dell'aeromobile non convenzionale; un successivo dispaccio,
inviato alle ore 16 e siglato - come gli altri due in nostro possesso - dal 'Direttore
Generale Affari Speciali' , suggeriva una versione di comodo da
dare in pasto alla stampa, che sarebbe stata sostenuta anche dall'Osservatorio
di Milano Brera: l'oggetto atterrato era una
meteora.
Un successivo telegramma, spedito alle 17.07, riferiva
che il Duce in persona aveva ordinato il cover up sulla notizia, il ritiro dei
piombi dei giornali,
il deferimento al Tribunale di
Sicurezza dello Stato per chi avesse parlato; il terzo telegramma inviato da
Mister X agli ufologi è privo di orario e di destinatari, ma indica la versione
ufficiale da pubblicare riferendosi al telegramma inviato alle 16.
Tutti e tre i telegrammi sono siglati dalla stessa mano; la firma
semplificata, che pare iniziare con una "f", è la stessa presente su
una busta senatoriale dell'epoca fascista inviata nel '96 a Pinotti e riferita
presumibilmente a documenti UFO del '36; e compare altresì su una lettera intestata
'Agenzia Stefani', recentemente spedita all'altra rivista di settore coinvolta
nel caso, forse sempre collegata agli avvistamenti del '36.
Risparmierò ai lettori tutto l'iter, indubbiamente noioso, delle ricerche
che ho condotto in varie parti d'Italia e che mi hanno permesso di verificare
l'attendibilità di questi documenti. Gli interessati potranno leggere tutte le
singole fasi di questa indagine in Internet, nel sito de La Rete CUN
http://members.tripod.com/~ufocun.index4z-7.html.
L'elemento interessante di questi primi documenti - ne sono stati spediti
altri il 10 settembre 1999 da Cervia ed il 22 novembre da Forlì, sempre alla
rivista di settore - è che, de facto, nel 1933, presso l'università La Sapienza
di Roma, sarebbe stato istituito un Majestic 12 fascista, che riferiva
esclusivamente alle alte gerarchie del Regime (Mussolini, Balbo e Ciano) e che
lavorava in stretto contatto con l'OVRA, la polizia segreta fascista comandata
da Arturo Bocchini, con diramazioni in tutta Italia e la complicità dei
prefetti del Regno.
Le comunicazioni sull'IR-2 recentemente emerse in copia sarebbero state
trasmesse nel '33 dalla sezione milanese dell'Agenzia Stefani, l'ANSA fascista
diretta all'epoca da Manlio Morgagni di Forlì (guarda caso, la stessa città da
cui sono arrivati oggi molti di questi documenti d'epoca); durante il Ventennio
essa svolgeva il compito di controllare ciò che i giornali potevano o non
potevano pubblicare (pena l'arresto dei giornalisti, il sequestro dei giornali
e persino la chiusura della testata).
La Stefani, che aveva la sede centrale a Roma, veicolava ai giornali i
dispacci contenenti i testi da pubblicare, utilizzando un proprio Ufficio
Telegrafico interno. Nel caso dei telegrammi del '33, essi erano stati inviati
dall'Ufficio Telegrafico della sede Stefani di Milano, non inferiore a Roma per
ordine di importanza, in quanto vi risiedeva Morgagni in persona.
Da quanto ho potuto appurare, se si trattava di comunicazioni riservate, i
testi venivano cifrati usando un codice con sequenze di cinque numeri; il messaggio
era telegrafato in codice Morse all'ente destinatario; riportato poi su un
prestampato simile ad un telegramma (noto come 'dispaccio Stefani'; e dispacci
Stefani sono i tre telegrammi del '33), recapitato tramite fattorino e, una
volta arrivato a destinazione, inoltrato discretamente all'ufficio interessato
attraverso la posta pneumatica (inserito cioè in un cilindro metallico e fatto
scorrere lungo un complesso di tubature interne che collegavano i vari uffici
della Stefani); il messaggio veniva infine decodificato da un elemento di
fiducia. In questo modo la segretezza era completa.
Non stupisce dunque che il segreto dell'esistenza del Gabinetto RS/33 sia
rimasto tale per oltre mezzo secolo.
PORTUGUÊS/PORTOGHESE
ANOS TRINTA: ATERRAGEM
DE UM OVNI EM LOMBARDIA?
de Alfredo Lissoni
O acontecimento a que
se referia a nota ‘top secret’, de maneira um tanto ou quanto velada de acordo
com a revista do sector que primeiro divulgou a notícia precursora, teria sido
sobre a queda de um OVNI que ocorreu em 13 de Junho de 1933; uma análise posterior
dos documentos não apoia esta tese, tratando-se, sobretudo, da recuperação de uma
nave aérea que aterrou, e que não se tinha necessariamente despenhado.
Este último elemento
foi obtido a partir do texto aperfeiçoado dos três telegramas que têm por
cabeçalho 'Gabinete do Telégrafo de
Milão ", como mostra a ordem do remetente impressa pela ' Agenzia Stefani –
Milano’ e como especificam as condições
de 'confidencial - urgente – prioridade sobre
todas as prioridades '.
O primeiro telegrama,
que não está na posse dos ufólogos, mas ao qual se reportavam os outros três
despachos, foi enviado às 7:30 da manhã, anunciando a aterragem de uma nave
aérea não convencional; um telegrama posterior, enviado às 16.00 horas e
assinado - como os outros dois em nosso poder - pelo "Director-Geral dosAssuntos Especiais", sugeria uma versão de conveniência para alimentar a
imprensa, que também seria apoiada pelo Observatório de Brera, em Milão: o objecto
que aterrou era um meteoro.
Um telegrama
posterior, enviado em 17.07, referia que o próprio Duce tinha ordenado o
encobrimento da notícia, a retirada dos lacres dos jornais, o encaminhamento
para o Tribunal de Segurança do Estado para quem tinha falado. O terceiro telegrama
enviado pelo Mister X aos ufólogos é desprovido da indicação da hora e dos
destinatários, mas indica a versão oficial a ser publicada, referindo-se ao
telegrama enviado às 16:00 horas.
Todos estes três
telegramas estão assinados pela mesma mão; a assinatura simplificada, que
parece começar com um "f", é a mesma que mostra um envelope do Senado
da era fascista, enviado em 96 a Pinotti e refere-se, presumivelmente, a documentos ufológicos de '36; e também
aparece numa carta timbrada da "Agenzia Stefani", enviada
recentemente a outra revista do sector envolvida no caso, talvez sempre ligada
aos avistamentos de '36.
Vou poupar o leitor de
todo o processo, sem dúvida, aborrecido, dúvida, da pesquisa que realizei em várias partes da
Itália e que me permitiu verificar a credibilidade desses documentos. Os
interessados podem ler todas as fases individuais desta investigação na
Internet, no site da Rede CUN http://members.tripod.com/~ufocun.index4z-7.html
(link errado).
Importante- links
correctos: http://ufocun.tripod.com/index4z-7.html
página de Alfredo
Lissoni - http://ufocun.tripod.com/lissoni.html
O elemento
interessante destes documentos antigos – foram sempre enviados entre 10 de Setembro
de 1999, a partir de Cervia, e 22 de Novembro, de Forlì, à revista do sector -
isto é, de facto, em 1933, na Universidade La Sapienza de Roma, seria
estabelecido um Majestic 12 fascista, que se referia apenas à hierarquia
superior do regime (Mussolini, Ciano e Balbo) e que trabalhava em estreita
colaboração com a OVRA, a polícia secreta fascista, liderada por Arturo
Bocchini, com filiais em toda a Itália e a cumplicidade dos prefeitos do reino.
As comunicações sobre
o IR-2 surgidas recentemente em cópia, teriam sido transmitidas em '33 pela secção
milanesa da Agência Stefani, a ANSA
fascista directa de Manlio Morgagni, de Forlì (por coincidência, a mesma cidade
de onde chegaram hoje muitos destes documentos históricos); durante o período
fascista, essa Agência executava a tarefa de controlar o que os jornais
poderiam ou não publicar (sob pena de prisão de jornalistas, apreensão de jornais
e até mesmo o encerramento das instalações).
A Agência Stefani, que
tinha a sua sede em Roma, transportava para os jornais os despachos contendo os
textos a ser publicados, utilizando o seu próprio Escritório Telegráfico
interno. No caso dos telegramas de '33, esses tinham sido enviados do Escritório
Telegráfico da sede da Agência Stefani, de Milão, não inferior à de Roma por ordem
de importância, enquanto Morgagni residia lá, em pessoa.
Pelo que pude
verificar, se se tratava de comunicações confidenciais, os textos vinham
criptografados usando um código com sequências de cinco números; a mensagem era
telegrafada em código Morse para a instituição destinatária; em seguida, era
relatada num impresso semelhante a um telegrama (conhecido como "despacho
Stefani ', e os três telegramas de '33 são despachos Stefani), era entregue por
um mensageiro, e uma vez chegado ao seu destino, era enviado de forma discreta
para o serviço em causa, através do
correio pneumático (ou seja, inserida num cilindro de metal e deslizava através
de um sistema interno complexo de tubagens que ligava os vários departamentos
da Agência Stefani); a mensagem acabava por ser descodificada por um elemento
de confiança. Desta forma, o segredo era completo.
Então não é de
admirar, e que o segredo da existência do Gabinete de RS / 33, tenha assim
permanecido durante mais de meio século.
Tradutora: Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: http://peacelovelove.blogspot.pt/
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