Sunday, August 17, 2014

ARQUIVO HISTÓRICO DE UFOLOGIA -- Italiano/Português -- ANNI TRENTA: ATTERRAGGIO UFO IN LOMBARDIA? ANOS TRINTA: ATERRAGEM DE UM OVNI EM LOMBARDIA?di Alfredo Lissoni



di Alfredo Lissoni


L'evento cui si riferiva, in maniera quanto mai oscura, la nota top secret sarebbe stato, secondo la rivista di settore che per prima ha divulgato la notizia, un UFO-crash ante litteram, accaduto il 13 giugno del 1933; un successivo esame dei documenti non ha confermato questa tesi, trattandosi piuttosto del recupero di un velivolo atterrato, non necessariamente schiantatosi.

Quest'ultimo elemento era ricavabile dal lapidario testo presente nei tre telegrammi, riportanti come intestazione 'Ufficio Telegrafico di Milano', come mittente la voce prestampata 'Agenzia Stefani - Milano' e come specifica le dizioni 'riservatissimo - lampo - priorità su tutte le priorità'.


Un primo telegramma, non in possesso degli ufologi ma al quale accennavano gli altri tre dispacci, sarebbe stato spedito alle 7.30, annunziando l'atterraggio dell'aeromobile non convenzionale; un successivo dispaccio, inviato alle ore 16 e siglato - come gli altri due in nostro possesso - dal 'Direttore Generale Affari Speciali' , suggeriva una versione di comodo da dare in pasto alla stampa, che sarebbe stata sostenuta anche dall'Osservatorio di Milano Brera: l'oggetto atterrato era una meteora.

Un successivo telegramma, spedito alle 17.07, riferiva che il Duce in persona aveva ordinato il cover up sulla notizia, il ritiro dei piombi dei giornali, 




il deferimento al Tribunale di Sicurezza dello Stato per chi avesse parlato; il terzo telegramma inviato da Mister X agli ufologi è privo di orario e di destinatari, ma indica la versione ufficiale da pubblicare riferendosi al telegramma inviato alle 16.

Tutti e tre i telegrammi sono siglati dalla stessa mano; la firma semplificata, che pare iniziare con una "f", è la stessa presente su una busta senatoriale dell'epoca fascista inviata nel '96 a Pinotti e riferita presumibilmente a documenti UFO del '36; e compare altresì su una lettera intestata 'Agenzia Stefani', recentemente spedita all'altra rivista di settore coinvolta nel caso, forse sempre collegata agli avvistamenti del '36.


Risparmierò ai lettori tutto l'iter, indubbiamente noioso, delle ricerche che ho condotto in varie parti d'Italia e che mi hanno permesso di verificare l'attendibilità di questi documenti. Gli interessati potranno leggere tutte le singole fasi di questa indagine in Internet, nel sito de La Rete CUN http://members.tripod.com/~ufocun.index4z-7.html.



L'elemento interessante di questi primi documenti - ne sono stati spediti altri il 10 settembre 1999 da Cervia ed il 22 novembre da Forlì, sempre alla rivista di settore - è che, de facto, nel 1933, presso l'università La Sapienza di Roma, sarebbe stato istituito un Majestic 12 fascista, che riferiva esclusivamente alle alte gerarchie del Regime (Mussolini, Balbo e Ciano) e che lavorava in stretto contatto con l'OVRA, la polizia segreta fascista comandata da Arturo Bocchini, con diramazioni in tutta Italia e la complicità dei prefetti del Regno.

Le comunicazioni sull'IR-2 recentemente emerse in copia sarebbero state trasmesse nel '33 dalla sezione milanese dell'Agenzia Stefani, l'ANSA fascista diretta all'epoca da Manlio Morgagni di Forlì (guarda caso, la stessa città da cui sono arrivati oggi molti di questi documenti d'epoca); durante il Ventennio essa svolgeva il compito di controllare ciò che i giornali potevano o non potevano pubblicare (pena l'arresto dei giornalisti, il sequestro dei giornali e persino la chiusura della testata).

 

La Stefani, che aveva la sede centrale a Roma, veicolava ai giornali i dispacci contenenti i testi da pubblicare, utilizzando un proprio Ufficio Telegrafico interno. Nel caso dei telegrammi del '33, essi erano stati inviati dall'Ufficio Telegrafico della sede Stefani di Milano, non inferiore a Roma per ordine di importanza, in quanto vi risiedeva Morgagni in persona. 

Da quanto ho potuto appurare, se si trattava di comunicazioni riservate, i testi venivano cifrati usando un codice con sequenze di cinque numeri; il messaggio era telegrafato in codice Morse all'ente destinatario; riportato poi su un prestampato simile ad un telegramma (noto come 'dispaccio Stefani'; e dispacci Stefani sono i tre telegrammi del '33), recapitato tramite fattorino e, una volta arrivato a destinazione, inoltrato discretamente all'ufficio interessato attraverso la posta pneumatica (inserito cioè in un cilindro metallico e fatto scorrere lungo un complesso di tubature interne che collegavano i vari uffici della Stefani); il messaggio veniva infine decodificato da un elemento di fiducia. In questo modo la segretezza era completa.


Non stupisce dunque che il segreto dell'esistenza del Gabinetto RS/33 sia rimasto tale per oltre mezzo secolo.

PORTUGUÊS/PORTOGHESE

ANOS TRINTA: ATERRAGEM DE UM OVNI EM LOMBARDIA?
de Alfredo Lissoni


O acontecimento a que se referia a nota ‘top secret’, de maneira um tanto ou quanto velada de acordo com a revista do sector que primeiro divulgou a notícia precursora, teria sido sobre a queda de um OVNI que ocorreu em 13 de Junho de 1933; uma análise posterior dos documentos não apoia esta tese, tratando-se, sobretudo, da recuperação de uma nave aérea que aterrou, e que não se tinha necessariamente despenhado.

Este último elemento foi obtido a partir do texto aperfeiçoado dos três telegramas que têm por cabeçalho  'Gabinete do Telégrafo de Milão ", como mostra a ordem do remetente impressa pela ' Agenzia Stefani –  Milano’ e como especificam as condições de  'confidencial - urgente – prioridade sobre todas as prioridades '.


O primeiro telegrama, que não está na posse dos ufólogos, mas ao qual se reportavam os outros três despachos, foi enviado às 7:30 da manhã, anunciando a aterragem de uma nave aérea não convencional; um telegrama posterior, enviado às 16.00 horas e assinado - como os outros dois em nosso poder - pelo "Director-Geral dosAssuntos Especiais", sugeria uma versão de conveniência para alimentar a imprensa, que também seria apoiada pelo Observatório de Brera, em Milão: o objecto que aterrou era um meteoro.

Um telegrama posterior, enviado em 17.07, referia que o próprio Duce tinha ordenado o encobrimento da notícia, a retirada dos lacres dos jornais, o encaminhamento para o Tribunal de Segurança do Estado para quem tinha falado. O terceiro telegrama enviado pelo Mister X aos ufólogos é desprovido da indicação da hora e dos destinatários, mas indica a versão oficial a ser publicada, referindo-se ao telegrama enviado às 16:00 horas.


Todos estes três telegramas estão assinados pela mesma mão; a assinatura simplificada, que parece começar com um "f", é a mesma que mostra um envelope do Senado da era fascista, enviado em 96 a Pinotti e refere-se, presumivelmente,  a documentos ufológicos de '36; e também aparece numa carta timbrada da "Agenzia Stefani", enviada recentemente a outra revista do sector envolvida no caso, talvez sempre ligada aos avistamentos de '36.

Vou poupar o leitor de todo o processo, sem dúvida, aborrecido, dúvida,  da pesquisa que realizei em várias partes da Itália e que me permitiu verificar a credibilidade desses documentos. Os interessados ​​podem ler todas as fases individuais desta investigação na Internet, no site da Rede CUN http://members.tripod.com/~ufocun.index4z-7.html (link errado).

Importante- links correctos: http://ufocun.tripod.com/index4z-7.html
página de Alfredo Lissoni - http://ufocun.tripod.com/lissoni.html

O elemento interessante destes documentos antigos – foram sempre enviados entre 10 de Setembro de 1999, a partir de Cervia, e 22 de Novembro, de Forlì, à revista do sector - isto é, de facto, em 1933, na Universidade La Sapienza de Roma, seria estabelecido um Majestic 12 fascista, que se referia apenas à hierarquia superior do regime (Mussolini, Ciano e Balbo) e que trabalhava em estreita colaboração com a OVRA, a polícia secreta fascista, liderada por Arturo Bocchini, com filiais em toda a Itália e a cumplicidade dos prefeitos do reino.

As comunicações sobre o IR-2 surgidas recentemente em cópia, teriam sido transmitidas em '33 pela secção milanesa da Agência Stefani,  a ANSA fascista directa de Manlio Morgagni, de Forlì (por coincidência, a mesma cidade de onde chegaram hoje muitos destes documentos históricos); durante o período fascista, essa Agência executava a tarefa de controlar o que os jornais poderiam ou não publicar (sob pena de prisão de jornalistas, apreensão de jornais e até mesmo o encerramento das instalações).


A Agência Stefani, que tinha a sua sede em Roma, transportava para os jornais os despachos contendo os textos a ser publicados, utilizando o seu próprio Escritório Telegráfico interno. No caso dos telegramas de '33, esses tinham sido enviados do Escritório Telegráfico da sede da Agência Stefani, de Milão, não inferior à de Roma por ordem de importância, enquanto Morgagni residia lá, em pessoa.

Pelo que pude verificar, se se tratava de comunicações confidenciais, os textos vinham criptografados usando um código com sequências de cinco números; a mensagem era telegrafada em código Morse para a instituição destinatária; em seguida, era relatada num impresso semelhante a um telegrama (conhecido como "despacho Stefani ', e os três telegramas de '33 são despachos Stefani), era entregue por um mensageiro, e uma vez chegado ao seu destino, era enviado de forma discreta para o serviço em causa,  através do correio pneumático (ou seja, inserida num cilindro de metal e deslizava através de um sistema interno complexo de tubagens que ligava os vários departamentos da Agência Stefani); a mensagem acabava por ser descodificada por um elemento de confiança. Desta forma, o segredo era completo.



Então não é de admirar, e que o segredo da existência do Gabinete de RS / 33, tenha assim permanecido durante mais de meio século.


Tradutora: Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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