ILHA DAS FLORES
A
ilha das Flores é o extremo mais ocidental do arquipélago e da Europa. A
superfície é de 143,11 Km2 com o comprimento de 17 Km e
12,5 Km de largura máxima. Está situada a 21º 59' de longitude Oeste e a 39º
25' de latitude Norte.
2 de Fevereiro de 1968 - Ponta Delgada (Estação Francesa)
Dois
funcionários técnicos do Serviço Meteorológico Nacional, Fernando Rocha e
Carlos Resende Corvelo, e um outro indivíduo, António Fraga Maurício, viram
ontem um estranho objecto voador na ilha do Corvo – anunciou Rádio Clube de
Angra do Heroísmo no seu terceiro noticiário, divulgado às onze horas locais.
Fernando Rocha, chefe do posto meteorológico do Corvo, procedia à observação do
tempo quando a sua atenção foi despertada pela insólita visão do corpo luminoso
de forma esférica. Chamou os companheiros e todos afirmam que objecto voador
parecia pairar sobre a freguesia de Ponta Delgada, na ilha das Flores, onde
está situada a Estação Francesa de Radio Rastreio.
O estranho objecto
encontrava-se a uma altitude de mil metros, tendo uma luz e uma configuração
semelhante à da lua cheia, porém de cor pálida. Durante sete minutos o objecto
foi visto pelos três açorianos deslocando-se muito devagar sobre a ilha das
Flores, até, finalmente, desaparecer no sentido sueste.
Fonte : «Diário Popular», –
28.2.1968
23 de Fevereiro de 1968 às 19 horas - Ilha das Flores
Um
estranho objecto voltou a percorrer o céu açoriano. O telefone encarregou-se de
estabelecer o contacto com o engenheiro Francisco Alberto Santos, uma das
individualidades mencionadas na sensacional notícia. Amavelmente disse-nos:
"Eram 19 horas do passado dia 23. Eu e o meu colega Archer Carvalho
dirigiam-nos para o nosso trabalho quando vi, no céu, um foco luminoso branco
de apreciáveis dimensões, que começou, depois, a deslocar-se em grande velocidade.
Foi mudando, aparecendo gradualmente com uma mistura de azul e verde. Era
impossível calcular a distância, mas estrela cadente não era. Se o fosse, a sua
trajectória seria em queda e não como a do estranho objecto, que se deslocava
paralelamente à linha do horizonte. Deu-me a ideia de uma bola redonda que se
transformou depois numa bola alongada com cauda. Desapareceu por detrás de uma
nuvem. Vi-o durante cerca de quatro segundos, pois a sua velocidade era
extraordinária. A trajectória paralela à linha do horizonte foi deveras
intrigante. Honestamente, não poderei afirmar que se tratava de disco voador.
Mas que era fenómeno estranho, disso não me ficaram dúvidas .
Fonte : «Os ovni na época
contemporânea» de B. Sánchez Bueno
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