Thursday, October 16, 2014

O UFO E O TERCEIRO REICH -- OS NAZIS CONHECIAM O SEGREDO DOS DISCOS VOADORES? de Alfredo Lissoni

O UFO E O TERCEIRO REICH.



Sobre a escrivaninha do Director dos Serviços Secretos, está um relatório carimbado ‘top secret’, proveniente de uma "fonte particularmente bem estabelecida e confiável, estacionada em Berlim", um oficial do Estado-Maior alemão, muito próximo do General Leyers, do Ministério da Guerra alemão.

 

O tom do relatório é alarmante: "Temos de agir rapidamente! Os nazis estão a desenvolver uma arma secreta terrível, uma aeronave não tripulada conhecida como V-7, testada em Peenemünde e construída pela Siemens, em Berlim. É uma arma que poderia mudar o curso da guerra ... ".

O vazamento de documentos deste tipo ajuda-nos a perceber por que, depois da guerra, alguém olhou para os avistamentos de OVNIs, como armas secretas do Reich. Mas não consideramos tudo farinha do mesmo saco. O V-7, mais conhecido como Fliegender Scheiben, ou discos voadores, eram naves aérias revolucionárias, em forma de disco, muito semelhantes aos UFO modernos, por meio do qual Adolf Hitler sonhava  conquistar o planeta.

De acordo com esta lenda, os visitantes do espaço, talvez mordendo a propaganda pomposa do Reich, tinham confundido Hitler como sendo o governante do planeta e viraram-se para ele como se fosse o primeiro representante da Terra. Muitos relatos dessa época referem-se ao facto de que Hitler foi perseguido e às vezes manipulado, por poderes Superiores desconhecidos, destruidores e terríveis.


Seja qual for a razão, parece que o Führer ficou fascinado pelas máquinas voadoras extraordinárias dos aldebaranianos, ao ponto de criar uma instalação especial para fazer cópias. Felizmente, com parcos resultados. Os primeiros protótipos nazis tinham nomes altissonantes, derivados da mitologia nórdica: Vril, Thule, Haunebu e Odin". Um dos primeiros engenheiros de Reich envolvidos na construção do V-7 (em que V representa vitória) foi o alemão Andreas Epp. Tinham criado um prato gigante, o modelo Omega, com oito hélices e dois motores a jacto para o movimento.


"Testamo-lo em 1943, em Bremerhaven – disse Epp, à imprensa, em 1969 - e alcançou uma velocidade de 480 km/h." Ao projecto do V-7 foram então chamados quatro outros engenheiros, os técnicos  Habermohl Miethe, Schriever, que também era piloto, e Giuseppe Belluzzo, de Milão,  professor do Politécnico e especialista em motores de turbina. Schriever e Habermohl construíram um disco voador típico formado por uma  cabine central de pilotagem, rodeada por um anel que rodava a uma velocidade fantástica, enquanto Miethe e Belluzzo elaboram, na base secreta de Bratislava, um disco maciço de titânio 40 metros de largura,  que explodiu em voo, com toda a tripulação.

Os engenhos criados pelos cinco engenheiros obtiveram resultados decididamente escassos. Durante as experiências, 18 pilotos voluntários morreram nas explosões de Fliegender Scheiben. E quando, finalmente os técnicos de Bratislava conseguiram desenvolver um modelo que funcionava, a chegada dos russos a Berlim obrigou-os a destruir tudo, oficinas, patentes e desenhos, para que não caíssem nas mãos dos inimigos russos, como de facto aconteceu. (Na foto, o disco de Schriever R.)



Era tarde demais, a Alemanha tinha-se rendido e a guerra estava a terminar. "Mas claro que se tinha perdido o interesse por estas aeronaves especiais - declara o ufólogo de Milão, Graziano Villa – os americanos e os russos descobriram o que os nazis estavam a desenvolver e fizeram tudo o que podiam para roubar as patentes do Terceiro Reich, tentando prejudicar-se um ao outro.

Já nos últimos anos do conflito se fantasiava sobre as extraordinárias armas totais dos alemães. É claro que, durante a Guerra Fria, essas armas foram cobiçadas pelas duas super potências. Sabemos que os russos foram capazes de recuperar de uma série de artigos sobre o V-7, em Bratislava e capturar alguns colaboradores de Miethe.

Não é por acaso que, depois de 50 anos de experiências, apenas os soviéticos finalmente desenvolveram, na cidade de Ulyanovsk, a Asa 600, um UFO de 9 toneladas construído por Lev Shukin e pelo pai dos foguetões, Serghiej Koroliov. Por seu lado, os agentes da CIA conseguiram achar a pista do engenheiro Miethe, que, paradoxalmente, estava escondido em Tel Aviv, junto a esses mesmos judeus que sempre desprezara, assumindo-o.

 Para os EUA, Miethe concebeu um disco voador, denominado AVRO Car, uma caixa gigantesca de desempenho duvidoso. O facto curioso é que, em todos estes anos, não apenas os americanos e os russos negaram a existência de discos voadores, tanto terrestres e como extraterrestres, mas sublinharam sempre que as aeronaves em forma de disco nunca poderiam voar. E ainda mais curioso é o facto de que, até aos anos cinquenta, sempre que um verdadeiro UFO voava sobre um país da Terra, os americanos e os russos estavam convencidos de tratar-se de um  disco voador nazi, desenvolvido pela outra parte ... ".

"O que as duas superpotências nunca se atreveram a dizer-vos – e que foi afirmado pelo intelectual polaco, Robert Lesniakiewicz - é que os Serviços Secretos já tentaram tudo para recuperar, pelo menos, um protótipo intacto do Fliegender Scheiben. Os engenheiros nazis, de facto, tinham estado a trabalhar de forma independente e em paz, e não foram capazes de reconstruir toda a patente. O maior centro para a construção da V-7 estava estrategicamente localizado na Polónia ocupada, entre as montanhas escuras de Gory Sowie, em cujo seio os nazis haviam cavado uma base super secreta.

Mas, para grande desgosto dos agentes da KGB que pesquisaram a zona, não restou nada das instalações. Os nazis destruíram tudo com dinamite. Fui recentemente ao local e, para além das enormes cavernas subterrâneas, nessa época utilizadas como oficinas, não há mais nada ... ".

Com o passar do tempo, foi tudo esquecido ou desacreditado artisticamente pelos serviços secretos das duas super potências, que não tinham interesse em divulgar a existência de tais patentes. E o V-7 teria sido relegado, mesmo por alguns ufólogos, e incluído nas lendas urbanas. Pelo menos, até 1952, quando o piloto Schriever confessou à imprensa que tinha participado no programa dos discos voadores. "Nesse período - afirmou - fala-se muito de discos voadores. Não acredito que se trata de aparelhos extraterrestres, pois que dirigi um.


Em Agosto de 1943, havia um aeroporto nos arredores de Praga, onde foram testados os motores das oficinas BMW.  Num canto do campo havia um hangar, cercado com arame farpado e só eu e três dos meus colegas de trabalho podíamos entrar.


Nesse hangar foi mantido o Flug Kreisel, a roda voadora que eu tinha concebido em 1941. A sua velocidade era superior a 3000 km/h, quando não encontrava, no ar, nenhuma resistência ... Conseguimos terminar o protótipo em Abril de 1944. Tinha a aparência de um monstro, com a cúpula central da cabine em acrílico.

Subi a bordo e fiz o teste do motor. Trabalhavam perfeitamente. A coroa começou a girar ... Naquele momento soaram as sirenes. Parei as turbinas e ordenei aos aviadores para trazerem a aeronave para o hangar. Foram necessários outros ajustes para reduzir a vibração ... Fizemos novos ajustes e finalmente conseguimos acabá-lo. Tarde demais, apesar de tudo. Entretanto, os russos tinham invadido a Alemanha.


Chegou a ordem do Alto Comando para fechar as fábricas de Praga. Tivemos que explodir o hangar com dinamite. Destruímos o disco voador com granadas de mão... Então escapei e percorri todo o país em revolta, e mal consegui chegar ao norte da Alemanha, estabelecendo-me em Bremen... ".

"Na década de sessenta - acrescenta o intelectual eslovaco Milos Jesenski - sairam em Itália e no estrangeiro, vários livros nos quais foi alegado que os OVNIs não eram nada mais do que  armas terrestres. Ora, sabemos que não é assim e que o Fliegender Scheiben nunca alcançou o desempenho das naves extraterrestres. Assim, em diferentes partes do mundo, há muitos estudiosos ainda acreditam que os OVNIs são armas secretas nazis, que um grupo de nostálgicos, em diversas bases, principalmente na América do Sul, estão a testar na esperança de recriar o Terceiro Reich.

Por exemplo, o ufólogo americano Frank Stranges, tem essa ideia, e efectua sempre  conferências sobre este assunto, que são muito populares. Em 25 de Fevereiro de 1985, ocorreu em França um facto muito curioso.


Dois policiais recuperaram uma parte de um disco voador que caiu no chão, num lugar cujo nome não foi revelado. Num canto desse aparelho estava estampada, em relevo, a águia nazi e a suástica! As autoridades francesas tentaram manter a confidencialidade do assunto, especialmente após a explosão do movimento skinhead.

Embora isto não prove, de facto, que os UFO são armas alemãs, de qualquer maneira, hão-de interrogar-se sobre quem, na década de oitenta, era capaz de ter dinheiro e tecnologia para pilotar um disco voador nazi. Talvez os nostálgicos do Terceiro Reich?

Alfredo Lissoni 

Tradutora: Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com




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